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Em tempo de pandemia, como aproveitar as LIVES para manter seus alunos ativos?

O atual cenário de isolamento social, causado pela pandemia, tem mudado a rotina de muitas pessoas, empresas e também de escolas. Manter alguns ambientes e comércios fechados e evitar aglomerações é a melhor alternativa no momento.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dessa maneira a contaminação é controlada, bem como para não sobrecarregar os serviços de saúde. 

Mas, tal medida pegou muita gente de surpresa, principalmente os educadores, que tiveram que aprender a lidar com um novo método de dar aulas.

Eles não tiveram muito tempo para pensar ou planejar o que fazer, e apelaram para os mais diferentes recursos. 

Algumas escolas, principalmente as particulares e de cursos livres, possuem plataformas próprias para a realização de atividades e transmissão de videoaulas.

No entanto, nem todas as escolas têm a mesma facilidade, o que acaba exigindo um pouco mais de esforço e criatividade. Entretanto, por meio das redes sociais, os professores e instrutores podem fazer essas transmissões e oferecer conteúdos aos alunos.

Com isso, somado a este desafio, está a necessidade de fazer com que os alunos se interessem e participem das aulas. 

Pensando nisso, neste artigo, vamos falar sobre os desafios da educação em tempos de coronavírus. Também dar algumas dicas para manter os alunos ativos. Acompanhe a leitura!

Desafios da educação na pandemia

Desde o início do ano de 2020, ninguém poderia imaginar o que aconteceria no Brasil e no mundo por causa da pandemia. São meses dentro de casa, privados de atividades corriqueiras como ir à escola, ao shopping, academias, etc.

Tudo isso, por conta de um inimigo que nem podemos ver, mas que está presente de maneira letal na sociedade. E se o funcionamento da vida mudou, tudo o que está relacionado a ela também foi modificado.

As empresas, dos mais variados setores, adotaram o modelo de trabalho home office, e isso incentivou as escolas a optarem pela educação a distância.

Ao contrário das universidades e de diversos cursos, as escolas não têm a mesma experiência e recursos para esse tipo de ensino, o que se mostrou um desafio.

Como manter a qualidade de ensino dos alunos? De que forma garantir que aprendam, assistam às aulas e realizem suas atividades em casa? E como torná-los mais engajados?

Existem questões que precisam ser discutidas para apoiar gestores, coordenadores pedagógicos, famílias, professores e principalmente os alunos.

Com isso, esse redesenho da educação afetou cerca de 1,5 bilhões de estudantes de 191 países. Uma nova realidade foi imposta a todas essas pessoas que, de alguma forma, estão envolvidas com a educação.

Tudo para que possam planejar aulas pelas telas junto aos coordenadores, o que lhes permite descobrir novas ferramentas tecnológicas. 

As aulas on-line trouxeram novos desafios que não existiam nas aulas presenciais. E dentre os principais estão:

  • Problemas de conexão;
  • Engajamento dos alunos;
  • Compreensão do conteúdo;
  • Adaptação à nova realidade.

Ninguém estava preparado para esta situação, e este talvez seja o maior desafio. Inclusive, não se trata apenas de saber ou não usar os recursos disponíveis, e até mesmo de os alunos terem um computador em casa.

A questão maior está relacionada ao fato de que ninguém estava preparado para promover o ensino dessa forma. E a necessidade de adaptação é imediata, sem previsões de quando isso vai terminar.

O corpo docente enfrenta várias inquietações, como as mais diversas técnicas relacionadas às aulas on-line, gravação de vídeos, além de como os alunos que não têm acesso à tecnologia podem consumir os conteúdos em casa.

Portanto, além das preocupações com assuntos técnicos, existe essa inquietação quanto à participação dos estudantes, que também envolve o engajamento, o contato com o aluno e o entendimento das aulas. 

No ensino fundamental e médio, as aulas precisam fazer sentido, os alunos precisam aprender e se interessar pelas aulas e, além disso, precisam realizar as tarefas em casa.

Como fazer uma live para os estudantes

Uma das plataformas que mais tem sido usada nos últimos tempos é o YouTube, e muita gente provavelmente já assistiu a uma live nesse canal. O único conceito que precisa ser revisto é quanto à participação dos usuários, que ainda é um tanto escassa.

Por isso, muitas escolas, professores e monitores, escolheram essa plataforma, já que as aulas não poderão ser ministradas presencialmente por um bom tempo, e para que os alunos não percam o ano.

#1 – Criando a live

O primeiro passo é criar uma conta no Gmail e acessar o YouTube pelo computador ou aplicativo no celular. Após isso, é preciso fazer o login para começar a criar os vídeos.

Na parte superior da tela, há um ícone que lembra uma câmera, e ao clicar nele, o usuário terá duas opções: “Enviar vídeo gravado” e “Fazer uma live ao vivo”.

#2 – Configurando a live

Na parte superior da tela, o usuário terá 3 opções:

Webcam

Para iniciar a transmissão de forma rápida e simples.

Fazer streaming

Onde é possível configurar as transmissões, exigindo outros softwares.

Gerenciar

Onde as exibições streaming são gerenciadas.

A primeira opção (webcam) é a mais indicada para as lives. Após clicar nessa opção, o usuário definirá o título e se a transmissão será pública, não listada ou privada.

A opção “não listada” é a mais recomendada. Dessa forma é possível indicar se a transmissão é para crianças ou não.

#3 – Para compartilhar a live

Se sua empresa estivesse fazendo essa live, na próxima tela encontraria a pré-transmissão da live. Essa tela não deve ser fechada e o usuário precisa escolher entre duas opções:

Compartilhar

Para receber o link de transmissão do YouTube, ele deve ser disponibilizado para as pessoas que precisam ter acesso à transmissão.

Transmitir ao vivo

Ao clicar nessa opção, a live começará e as pessoas terão acesso ao conteúdo.

Durante a transmissão é importante observar a qualidade – bolinhas vermelhas são símbolos que representam problemas com a conexão. Também é importante ver a qualidade do som.

#4 – Como compartilhar com os alunos

Os professores, na maioria das vezes, possuem turmas de anos diferentes. Por isso, lives públicas não são recomendadas. 

Com isso, o link do vídeo pode ser compartilhado via e-mail, nas redes sociais, aplicativos da escola, site da instituição ou plataformas especializadas.

Como aumentar o engajamento dos alunos com as lives

O engajamento dos estudantes de escolas de cursos livres, ensino médio e fundamental não é tão fácil de conseguir.

Desse modo, existem muitas ações que podem ser colocadas em prática e que ajudam nesse quesito. Um exemplo disso é enviar e-mail para os alunos apelando para algo mais afetivo por parte deles, principalmente dos que não estão participando das aulas.

A orientação pedagógica da escola também precisa fazer a sua parte e orientar as famílias, para que, dessa forma, seja possível firmar uma parceria.

No final de cada live, o professor pode pedir para conversar por outros meios, em particular, com alguns alunos para entender por que eles não entregam atividades ou não participam das lives, entre outros tipos de interação.

Por incrível que pareça, muitas crianças e adolescentes que entendem tudo de aplicativos, jogos e tecnologia de aparelhos muitas vezes não compreendem funções básicas da informática.

Nesse momento, ao ter um olhar individual com cada aluno, o professor consegue identificar o problema e ajudá-lo naquele ponto.

Também é importante garantir uma transmissão ao vivo estável e de qualidade para os estudantes. Quedas constantes faz com que eles percam o interesse pelo conteúdo.

Desse modo, a interação também é muito necessária e nós sabemos que está difícil conseguir mais participação dos alunos nesse momento. Por isso, o professor pode criar um fórum de discussões para cada aula.

Portanto, solicite aos alunos que publiquem resumos de matérias dadas e discutam entre si. Essa é uma maneira de facilitar a participação deles e de absorver melhor o conteúdo.

Conclusão

Assim, apesar da pandemia ter mudado as estruturas da educação de maneira radical, ainda é possível manter a qualidade e despertar o interesse dos alunos com os recursos digitais.

Por isso, independentemente da distância, eles precisam continuar os estudos para não atrasar o ano letivo. E por mais difícil que pareça, essa nova realidade vai fazer com que os professores desenvolvam novas habilidades.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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